Desde 01 de Março de 2022

Poema de Virgínia Fulber para Vânia Moreira Diniz

Poema de Virgínia Fulber para Vânia Moreira Diniz

Da Escritora e Poeta  Virgínia Fulber
Para a Escritora, Poeta e Humanista Vaninha Moreira Diniz – minha flor de Copacabana

Oh! por todo sagrado rabisco entre as conchas,
ando a procurar entre céu e mar palavras
não encontro na claridade busco no fundo do oceano

e uma pérola se me dá traz o som dos anjos entre as mãos
o traçado de quem o caminho conhece és
Poeta minha irmã, és amiga em glória, és a flor
que desabrocha orvalhada que a tantos o perfume empresta

és a mulher que o talento elege o corpo tremulo
o que o amor à humanidade abriga a mente sábia
que escolhe acolher Vânia dona de escrita irretocável
de jornada sem rasuras dona também de humana formosura

Pois bem que o ano inicia-se com odes à amizade
cantaremos pois que este é o sentimento que nos nutre
vai além da irmandade persegue o infinito
e entre as pedras do caminho faz que encontremos rumos
e nos põe a construir em conjunto VMD querida
precisei e precisarei de ti da necessidade

sou filha carente de tua escola afilhada de tua semente
ponho-me aos teus pés ergo-te em verso e te chamarei
eternamente de mestra amiga serei sem medidas
aquela que reconhece-te entre tanto pois tens o brilho
da estrela matutina ! com amor da tua grata e
infinitamente grata Vica além mar –

Aos que resistem sob o sol Estou disposta
a aprender contigo; humildade, orgulho,
sentimentos e coletividade Minha tribo está dispersa,
já não cantamos reunidos.

Controversa é a modernidade Afastados
do clã e de seus filhos por vaidades,
pois da terra sabedoria esqueceram.
Há fome e sede de mata, de rios e peixe sadios.

No poder do invisível já não cremos.
Lambendo a terra, o vento desenha
nosso rosto e não tiramos a máscara ao dormir…
Não sonhamos mais direito um futuro a construir…

Do rito das Iaras, há que com índios reaprender
a repartir quinhão de decência, de alegria
e aprender a obediência às leias da natureza.
Com disciplina e tolerância aprender a perseverar
o que resiste sob o sol! Aos amigos Xavantes agradeço,

pois convosco aprendi a repartir o pouco e a abundância
e ainda, que nas distâncias as vozes falam evocando ao invisível
e que a ele entregam-se também desejos, sonhos e paixões
desenhando no rosto do tempo um amanhã… Estou disposta
a reaaprender a Escritora, Poeta e humanista Vânia Moreira Diniz.

Virgínia Fulber

Conteúdo atualizado pela equipe Essenciar

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