Refletindo sobre minhas ações, lembro da juventude, quando me sentia dona do mundo, imortal, capaz de tudo. Era uma época de descobertas, de ilusões e de uma autoconfiança que beirava a arrogância. Acreditava que meus atos não teriam consequências, que poderia seguir em frente sem olhar para trás. Nessa fase, fui responsável por momentos dolorosos, deixando marcas que o tempo não apagou. Mas não me arrependo, pois aprendi com meus erros e cultivei a humildade.
As feridas foram profundas, mas a natureza sempre me guiou na busca por equilíbrio. O sol que aquecia meu quarto, o canto dos pássaros pela manhã, a força do mar: tudo me inspirava a seguir em frente. A natureza me ensinou sobre ciclos, sobre renovação, sobre a beleza que existe mesmo após a tempestade. Encontrei conforto em seus braços e me perdoei, assumindo a responsabilidade pelos meus atos e buscando a reinvenção.
Hoje, a luz da manhã me revelou a importância de assumirmos nossas ações sem culpar os outros. É fácil encontrar desculpas, atribuir a culpa ao destino, às circunstâncias, às pessoas ao nosso redor. Mas a verdadeira força reside em reconhecer nosso papel em cada situação, em assumir as rédeas da nossa vida. É assim que cultivamos resiliência e seguimos em frente. A superação me liberta e me conecta aos meus valores. Entendo que superar momentos difíceis, mesmo quando a aceitação é desafiadora, é o caminho para o autoconhecimento.
O sol de hoje me trouxe a vitória, a certeza de que estou no caminho certo. A jornada é longa, e sei que ainda enfrentarei desafios, mas agora caminho com mais leveza, com mais sabedoria. Que a luz que me ilumina hoje possa guiar meus passos e inspirar outras pessoas a encontrarem sua própria força.
Vânia Moreira Diniz – 22/05/2025
Conteúdo atualizado pela equipe Essenciar