De Vânia Moreira Diniz
Para Luiz Alberto Machado
Guardo no finito dos meus pensamentos,
O infinito do seu amor, da minha paixão,
Dos sentimentos que afloram já enraizados,
Da certeza do congraçamento imutável.
Conservo no finito da minha memória,
O momento de nossa completa simbiose,
Em que a doçura do amor surgiu brilhante,
E ficou aqui sempre a viver de ti e por ti.
Cultivo no finito dos meus pensamentos,
Cada palavra de ternura a dizer de nós,
A se cultuar para sempre em doçura,
A revelar a impetuosidade do amor infinito.
Mantenho no meu coração incendiado,
Pela força de nossa paixão indomável,
O desejo a se desprender de mim,
A espera insuportável, mas vitoriosa.
Nutro-me da essência desse viver,
Da profundidade do carinho infinito,
De nossos soluços a explodirem veementes,
Implorando o nosso instante ilimitado…
Misturo o finito dessa hora
Ao infinito de nosso desejo a clamar,
Reproduzindo sons na inusitada agonia da alma,
A se misturar com a louca ansiedade do corpo.
Vânia Moreira Diniz
Conteúdo atualizado pela equipe Essenciar