Desde 01 de Março de 2022

Memórias

Coluna - VMD/LAM

Coluna com produções literárias dos escritores e poetas Vânia Moreira Diniz e Luiz Alberto Machado

Vânia Moreira Diniz

Adquira já!

NOVO EBOOK

Fragmentos

Vânia Moreira Diniz

Formato(s) de venda: e-book

Gênero: Poesia

Lançamento: 2023

Ao combinar suas memórias com a prática da escrita diária como um exercício de expressão profundo, a autora revela pequenas delicadezas diárias e sentimentos tão particulares e ao mesmo tempo universais. O livro “Fragmentos”, como o próprio nome diz, vai página a página, costurando uma linda obra poética para nos inspirar a ver a vida com mais magia e sensibilidade.

ALB-DF

A Homenagem da Revista Cerrado Cultural

Vídeo Homenagem da Revista Cerrado Cultural à Escritora, Poeta e Humanista Vânia Moreira Diniz. 

Histórico da fundação da Academia de Letras do Brasil - DF

Conheça o universo poético de Vânia Moreira Diniz no YouTube

Conheça meu canal no YouTube, onde compartilho verso que transbordam emoção, reflexões que alimentam a alma.

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Homenagem Especial:
Leila Míccolis

Por Vânia Moreira Diniz

Se consegui realizar boa parte de meus sonhos devo à compreensão, confiabilidade e oportunidade dessa fabulosa e carismática mulher.
Seria impossível dizer tudo que gostaria e que transbordou de lições imprevisíveis, apoio profundo resultando em amizade plena e admiração consistente pela querida e impressionante figura de Leila Míccolis. 
Vânia Moreira Diniz

Literatura e Tecnologia

Inovação literária através da tecnologia – 
por Rafael Martins

Rafael - vaniamoreiradiniz (2) (1)
AUTORAIS

Autores Convidados

Poemas originais escritos por poetas convidados, entregando aos leitores
uma visão íntima do mundo, inspirando e explorando a forma literária.

Lolô Fonseca

Dor latente / Oração a dois

DOR LATENTE Não consigo ignorar uma dorlatente em um peito estático.Não consigo ignorar um latejonovo a corroer a alma. Não consigo ignorar uma dorque bate

Virgínia Fulber/ vicamf

Navegar

Sentimento galopa estilizando paisagemvento sul reparte e tinge os cabelos de fuligemimensurável grandeza, ardor, quase miragem!Rumores dos astros como novelos em vertigem… Tropeços do casco

BIOGRAFIA

Vida e obra de
Vânia Moreira Diniz

Escritora, poeta, Humanista, divulgadora Autora do Romance Laura, Pelos caminhos da Vida, Pelos caminhos da alma, Ciganinha, Aquarela em poesia, em parceria com a poeta Vania Serra. Autora de Raízes em parceria com sua Irmã Cristina Moreira Safadi, uma homenagem aos pais das duas escritoras. Escreveu, em parceria com o Professor Paulo Matos Ferreira Diniz e o médico Antônio Paulo Filomeno, o “Manual sobre a saúde física e mental do servidor público civil da União”. Edições eletrônicas: Olhos azuis em duas edições, Eu me enterneço, Além do horizonte, Acordes, Ternura, O caminho a Seguir, Rabiscos, Coração em Versos, Letras da Vida. Tem participação em mais de 40 antologias publicadas. Participa da Saciedade dos Poetas Vivos Digital vol. 3. Coordenou antologia VMD (Vânia Moreira Diniz), onde reuniu colunistas de seu Portal. Membro do Círculo Universal dos Embaixadores da Paz no Mundo. Presidente Emérita da Academia de Letras do Brasil Seccional DF. Ocupa a cadeira nº 001- 2009, onde recebeu o título de Filósofa Univérsica Imortal – “Honoris causa”.

Conheça alguns
livros publicados

Obras

AUTORAIS

Poesias de Vânia Moreira Diniz

escritora brasileira Vânia Moreira Diniz

Só Alegria

Hoje quero abraçar a alegria,Sentir meu riso borbulhando,Nada das tristezas que sentia,E vou pela vida me orgulhando. Sinto o coração bater com carinho,Todo o meu

Poesia Vânia Moreira Diniz

Meu Pai

Do meu pai eu não só recordoTrago como se estivesse comigo,E sempre que de manhã acordo,Lá está aquele constante amigo. Os mesmos olhos azuis intensos,O

Vânia Moreira Diniz

Assim eu escrevo

Escrevo consultando minha alma,Interpretando todos os meus sonhos,Mergulhando nos eventuais dissabores,Reconhecendo em Deus a majestade,Assim eu escrevo… Escrevo na ânsia de procurar a verdade,Com o

BIOGRAFIA

Meu avô e patrono literário

Homenagem ao meu avô e patrono na literatura Raymundo de Monte Arraes, escritor, advogado, político e jornalista. Admirei muito cedo seu brilhantismo. Ele sempre foi meu líder e guru. Quando eu era muito pequena ainda me incentivou na escrita e costumava me chamar de “minha pequena escritora”. Foi por intermédio dele que adquiri o prazer da leitura e me ensinou a receber críticas quando escrevesse meus textos, um detalhe muito importante para qualquer literato. Agradeço ao meu avô a confiança que depositou em mim. Muita emoção, recordando minha infância e adolescência e convidando parentes e amigos para compartilhar comigo esse momento.

“Crônica” – Vânia Moreira Diniz por Luiz Alberto Machado

Era uma vez uma menina de Copacabana. Uma carioquinha que se passava por Clarissa, por Olívia e que queria morar de vez no Sítio do Pica-pau Amarelo. Era a menina de Copacabana: acesa, tagarela e com anseio maior que o mundo a desvendar.
      Foi em outubro que ela nasceu, libriana do ar, fazendo a alegria de outros outubros existenciais. Nasceu e cresceu validando o esplendor solar, dando sentido à lua, às estrelas, à galáxia e à própria vida de outras pessoas.
      Crescendo, imaginava seus sonhos voando pela Babilônia, pela Pérsia, pelo Egito, nossa, como voava. Adorava as coisas do Japão e da China. Amava a vida e seus sonhos criados nas páginas dos livros. Sonhava tudo, sem sequer sair de um lugar qualquer.
      Essa menina foi crescendo, ficando taluda, irrequieta, buscando cada vez mais coisas maiores.
      Na descoberta das coisas das gentes grandes, foi tomando um refinamento, uma alegria e uma felicidade, satisfazendo-se com o seu quinhão: é só quando damos que recebemos. Mas não, ela queria coisas ainda maiores. Não as possessões dos adultos, mas aquelas que povoavam sua infância: “(…) não há nada que nos leve mais profundamente ao encanto do imaginário do que uma boa leitura”. Leitura que pra ela sempre foi, é e será: vida.
      E foi com a leitura assídua e obstinada que se fez uma mulher franca, honesta, generosa, harmonizada religiosa e espiritualmente. Ou melhor, parafraseando “Amigo Leal”: dedicada, terna, bondosa e desprendida, mais parece uma irmã, com gestos cheios de atenção.
Uma mulher de senso aguçado: “Mariana que me fez lembrar com o sorriso bonito que todos apreciavam um raio de sol a brilhar e aquecer qualquer ambiente”.
      Uma mulher cheia de energia e determinação, disposta a lutar pela vida, aguerrida de enfrentar litígios, contendas e disputas. Essa era a sua natureza: “(…) O difícil não é vencermos as batalhas que enfrentamos e nas quais hasteamos uma bandeira de lutas gloriosas, mas obter isso tudo conservando a mágica de ser mulher”.
Essa mulher fez-se solidariedade: “(…) de mãos dadas, sempre, de mãos dadas”.
      O seu jeito adorável conseguiu reunir, ao seu redor, ogros & Apolos, serenos & dionisíacos, deusas plangentes & artistas reveladas, alegres e sensibilizadas, magistrais e libertadas.
      Mulher feita, pronta, bonita e adorada, consegue que seus braços possam suportar o mundo de seus sonhos e o mundo dos sonhos dos outros, sustentados pela sua estima. Ela quase sempre é ela própria e os outros. Às vezes mais outros que ela própria: a magia de ser-se e não. Essa mulher e suas vozes, seus abraços e sua comunhão.
      Aquele ou aquela que teve, tem ou terá o privilégio de tê-la ao lado, claro, dê graças: não é todo dia que a criação da vida possibilita o milagre da excelência humana.
      A mim, ao mínimo que me cabe de inutilidade, resta estar sempre grato, disposto e entregue. E mais: com a felicidade de poder privar da atenção de uma pessoa tão maiúscula e tão sensacional: Vânia Moreira Diniz.
      Se me permite: reitero zilhões de agradecimentos. E como isso é muito pouco, só posso, então, validar minha gratidão assim:
Luiz Alberto Machado de Vânia Moreira Diniz

Filosofia dos Contrastes

ART/LAM DE LUIZ ALBERTO MACHADO
TEXTO DE VÂNIA MOREIRA DINIZ

Em certas oportunidades passei por momentos difíceis em que a dor fazia com que pensasse que a vida era complicada e que os dias se estenderiam com lentidão e tristeza. Na infância não compreendemos o porquê de certos acontecimentos. Na verdade, os desígnios de Deus nem sempre são fáceis de entender em momento algum. Mas com o tempo conseguimos colocar as alegrias e os prazeres que se nos apresentam de uma maneira intensa a ponto de sentir como eles são mais profundos do que qualquer aflição.

E são justamente as pequenas satisfações que nos dão a certeza de que queremos viver intensa e completamente: É o sentimento de vida, o aparecimento de uma alegria, a sensibilidade ao descobrirmos qualidades inexploradas em alguém que amamos, a vivência de um conhecimento que nos empolgou, o encontro com uma pessoa que não víamos há muito tempo, um sentimento nascente de qualquer categoria, uma amizade que se inicia, o prazer de presenciar a evolução de uma criança, a emoção de apreciar um deficiente que progride e pode viver uma vida normal, a realização de ajudar alguém que naquele instante estava carente ou infeliz é que fazem dessa existência um paraíso de risos e lágrimas do qual não queremos sair.

E as surpresas que surgem e por pouco paralisam nossas batidas cardíacas a ponto dessa satisfação ser tão intrínseca que quase paramos de respirar de tanta felicidade? E o que dizer da falta de alguém cuja saudade parece irremediável e conseguimos finalmente abraçá-la?

Essa vida é realmente um vale. Que poderá ser de lágrimas ou de risos. Mas, sem dúvida nenhuma podemos ajudar com nossa força e pensamento positivo o lugar em que ficaremos. Em que estado de espírito vamos caminhar e se esses passos serão agradáveis ou lastimosos. Cansativos ou prazerosos.

Evidentemente que teremos nossos dias menos vibrantes, momentos em que a depressão parece querer nos vencer e que nos perguntamos impotentes porque nascemos. Mas isso é apenas uma fraqueza passageira da qual não podemos fugir porque somos humanos.

No caminho da minha vida tenho encontrado pessoas maravilhosas em muito maior escala do que algumas que nos parecem sempre amargas e que nunca estão dispostas a serem amigas. Assim mesmo devemos perguntar a razão dessas inclinações. Quem sabe não conseguiram compreender e superar seus próprios traumas nem tiveram quem os ajudasse?

Isso me faz lembrar com uma nitidez absoluta alguém especial. Entre os muitos que conheci. E ele sempre me dizia como Mestre que era de doutrina e sentimentos o quão maravilhoso era viver.

Um dia intrigada com tanta certeza de tranquilidade eu lhe perguntei:
– E os momentos tão amargos? Que faremos com ele?
– Viva-os, viva-os intensamente para que possa entender quando a alegria se aproximar. Não há chuva sem sol. Calor sem frio. E jamais encontrará alegria se não souber
Sentir e ser capaz de ultrapassar os dias negativos de sua vida. Tudo é vida. E viver é a coisa mais importante. Sem ela nem seria necessário aprendermos esse tipo de filosofia construtiva.

Nunca esquecerei essa lição de um homem que eu amava profundamente como meu próprio pai, transbordante de sabedoria e bondade, mas que absorvia intrinsecamente o valor da vida e seus componentes. E em momento algum abriu mão dessa experiência de positividade.

Nos dias de recolhimento d’alma quando tudo parece negro e sem valor recordo-me também de uma educadora, que foi minha professora durante muitos anos e que me dizia a sorrir deixando à mostra seus belos e brancos dentes:

– Como distinguiria quando recebesse uma notícia maravilhosa ou quisesse viver seus momentos de prazer se ignorasse a normalidade e os extremos?

Costumava olhá-la com carinho indescritível porque foi aí que aprendi que em todos os acontecimentos menos amenos ou dolorosos devemos chorar, sim, mas enxugar as lágrimas e continuar procurando tirar disso um ensinamento. De cada ocorrência não esperada! E ela completou seu raciocínio:

– Quando estiver feliz, Vânia, saberá o valor incomensurável dos contrastes que vão deixar que você reconheça as fascinantes coisas que temos a usufruir. E que sem ter lidado com a outra margem de qualquer sentimento seria impossível distinguir. E esses momentos serão certamente mais intensos depois de uma dor.

Não respondi. Abracei-a calada e comovida. O que poderia dizer que não se tornasse demasiadamente prosaico?

Vânia Moreira Diniz

BIOGRAFIA

Crítica do livro Olhos Azuis 2ª Edição de Vânia Moreira Diniz

PELO ESCRITOR ANDRÉ PULLIG que ocupou a Presidência e
atualmente exerce o cargo de vice-presidente da ACADEMIA DE LETRAS DO BRASIL-DF

Vânia é puro sentimento, é poeta de corpo e alma, é luz, é aquela voz que nos humaniza nos matizes dos seus versos,
únicos. Convido-vos a mergulhar neste mar de poesia. Poemas que, especialmente, tocaram minha alma, dentre outros: A noite; Adormecida; Alegria e Esperança; Amado; Ao Entardecer; Assim eu Escrevo; Soneto Azul; Como te Pressinto; De Madrugada; Dentro da Vida; Desejo; Emoção;
Esperanças; Eu Amo; Exílio; Fascinação; Intensidade; Libertação; Miragem; Nas Noites Estreladas; Olhos Azuis;
Partida; Soneto para Alguém; Prazer; Reencontro; Sonhei. “Escrevo em todos os momentos da vida, Com fé nas verdades que sempre acreditei, Sentindo os reflexos do que cedo aprendi, Na vontade de transmitir a cada hora mais.
Assim eu escrevo…” – ANDRÉ PULLIG 

ARQUIVOS

MÚLTIMÍDIA

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