Hoje eu ansiava pela solidão. Não a de estar sozinho porque isso já acontece no dia a dia sem que me traga agravantes ou encanto. Mas desejei a solidão da alma, essa sim que pode reconstruir-me e trazer-me frutos que nesse momento eu almejo. Preciso esquecer meu cérebro e meus pensamentos e recriá-los com mais atenção e simplicidade. E nesse momento de tanta decepção nesse planeta, entre mortes, desalentos e violências procurar ressignificar meus conceitos, tentar liberá-los de opressão e reviver os dias futuros que estão prestes a ser desamparados. Agora sim reencontro-me comigo mesma para que possa dar uma satisfação há muitos pensamentos incompreendidos e que só agora tomo consciência. Neste momento entendo os confusos entendimentos que custaram horas tensas e desnecessárias.
Vânia Moreira Diniz
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