Estava fazendo minha caminhada e ouvi quando alguém me chamou.
Olho para trás e vejo uma jovem senhora, aproximando-se e perguntando:
– Você é a poeta Vânia Diniz?
Pensei um pouco, sorrindo para a moça e perguntei seu nome, ainda sem responder à pergunta. Foi uma questão de segundos, mas Suzana insistiu. Olhei-a com carinho pelo reconhecimento e lhe respondi:
-Sim, me chamam de Poeta. Na verdade, sou uma divulgadora de meus próprios sonhos. Não sei se sou poeta ou se me consideram assim. Mas de fato sou a pessoa que você está pensando.
Suzana me contemplou com extremo carinho e admiração:
– Que prazer lhe conhecer. Vejo-a sempre na internet, leio muito seus poemas e escritos em prosa. Amo seu modo de escrever!
-Obrigada, uma referência que me alegra.
– Mas não sei por que diz que lhe chamam assim, você é uma escritora, não podia ser chamada de outra maneira.
-Talvez, Suzana, mas é assim que me considero. Uma pessoa que sempre amou os vocábulos e sinais ortográficos aprendeu muito cedo a discerni-los e escrevia juntando as frases com minha própria verve literária sentindo uma harmonia que eu considerava agradável aos meus ouvidos. Já publiquei muitos livros. E jamais deixei de escrever desde a minha mais remota recordação. E tenho grande intimidade com a literatura. Apenas isso!
Suzana acompanhou o que eu estava dizendo e a certo momento, vi que não compreendera as minhas palavras, mas replicou:
– Eu moro aqui perto, mas nunca pensei encontrá-la, escritora. Quero só dizer que muitos textos seus me fizeram bem. Podemos tirar uma foto?
Aquiesci com prazer mesmo porque Suzana, me fizera pensar, por um instante em mim mesma.
Olhei-a emocionada, agradeci com carinho, e fiquei ao longo do tempo naquele dia perguntando-me, se eu seria realmente uma poeta. Mas isso não importava muito, porque os acordes da poesia encantaram minha vida inteira.
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