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Minhas filhas Cláudia e Mônica

Minhas filhas Cláudia e Mônica

Não existe relação mais profunda do que a de mãe e filhos. É uma relação realmente incondicional e não depende de absolutamente nada para ser desenvolvida. Podem até haver conflitos, momentos de dificuldades por infinitas razões, mas o amor está presente grande, imenso, desproporcional a tudo aquilo que possa acontecer. Aqui somos, minhas filhas e eu, Cláudia e Mônica sempre integradas. Não quer dizer que estejamos todos os minutos da vida juntas. Até moramos em casas diferentes e concordamos que jamais poderíamos viver o dia a dia no mesmo lugar. E tudo por causa do amor. Ele nos faria divergimos num contato diário e debaixo do mesmo teto. Mas estamos juntas nas tristezas, nas alegrias, nos acontecimentos, quando chove ou faz sol, nos falamos todos os dias por telefone ou mensagens e jamais admitiríamos que alguém falasse mal delas. Só nós podemos nos recolhimentos de nossos lares ou quando aparecem divergências enumerar os defeitos mútuos para chegarmos a um consenso. Moramos separadas, mas se acontece alguma coisa com uma de nós as outras já estarão lá tentando compreender, ouvir, consolar ou defender e não renunciamos a nos sábados almoçarmos sempre juntas, numa longa tarde de confidências ou informalidade. Isso não quer dizer que em outros dias não possamos nos encontrar quando sentirmos falta ou saudade… Eu não viveria sem elas e tenho convicção que elas também não viveriam sem mim. Cada uma de nós somos felizes com a privacidade necessária numa vida sadia. Mas sabemos que em qualquer oportunidade, estaremos integradas como na época em que se desenvolviam no meu útero. E tudo depois disso é incondicional. E existe uma única palavra que definirá a nossa relação: AMOR

Vânia Moreira Diniz

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