Você já se perdeu nas páginas de um livro e esqueceu do mundo ao seu redor? Para mim, isso aconteceu com os livros da Maria José Dupré. Essa escritora incrível, que nos presenteou com obras como “Éramos Seis”, me transportou para universos fantásticos e me ensinou muito sobre a vida. Essa obra foi adaptada para o cinema e a televisão, muito justamente.
Lembro-me de quando era jovem e devorava cada página dos seus livros. Ficava tão envolvida nas histórias que meus pais até se preocupavam! Perto da minha casa, no Rio de Janeiro, havia várias livrarias, e o dono de uma delas já me reconhecia e separava para mim os novos lançamentos da Maria José Dupré e outros autores que eu amava. Era uma época mágica, onde o cheiro de livro novo era viciante e a cada nova leitura eu descobria um mundo novo.
Infelizmente, hoje em dia, as livrarias físicas estão cada vez mais raras. Sinto falta de poder folhear as páginas, sentir o papel nas mãos e admirar a capa dos livros. Mas as obras da Maria José Dupré, que escreveu também com o nome de Sra. Leandro Dupré continuam vivas em meu coração!
Ela nasceu em Botucatu, em uma família de classe média, e foi alfabetizada em casa. Mais tarde, incentivada pelo marido, desenvolveu seu talento como romancista e nos presenteou com histórias inesquecíveis como “A Casa do Ódio”, “Angélica”, “Dona Lola, “A Ilha Perdida”, e muitas outras que me marcaram profundamente e acompanham até hoje.
Além de romancista, Maria José Dupré também escrevia para crianças. Seus livros infantis, como a série do “Cachorrinho Samba”, encantaram gerações de crianças e continuam a encantar até hoje.
Quero fazer uma homenagem a essa mulher extraordinária que me ensinou tanto sobre a vida e o poder da leitura. Agradeço por todas as suas histórias, Maria José Dupré! Você continuará sempre em meu coração.
P.S.: Se você ainda não conhece os livros da Maria José Dupré, corra para a livraria mais próxima, onde provavelmente não o encontrará (ou acesse a internet!) e se prepare para ler seus romances e histórias que me fascinaram no início de minha adolescência.
Vânia Moreira Diniz
Conteúdo atualizado pela equipe Essenciar