Desejo prestar minha homenagem às mães de todo o mundo. E principalmente àquelas que estão longe de seus filhos porque partiram antes delas por diversas razões: Doenças, guerras ou acidentes. A essas meus carinho e admiração especial por continuarem sua missão com persistência e fé cuidando de outros filhos ou realizando ideais que contribuirão para um mundo melhor.
Desejo também reverenciar à minha mãe que me abrigou nove longos meses, criou, confortou, ensinou e deu-me a possibilidade de estar realizando minha vida e cumprindo meus sonhos.
Recordo-a quando eu era tão pequena descendo do ônibus escolar e nas vezes em que ela me esperava ali, dando-me a mão para que eu descesse com conforto e alegria. Nas lembranças mais remotas, vejo uma mulher extremamente bonita, olhos negros e misteriosos e a altivez que até hoje perscruto imaginando o que haveria em seus pensamentos.
Tínhamos conflitos, mas eu a amava muitíssimo e admirava profundamente. Ela tinha um modo de enxergar a vida e eu via o mundo de outra maneira desejando mergulhar o mais depressa possível em águas profundas e densas.
Minha mãe ensinou-me o dom da persistência, da verdade e da confiança em si mesma. Muitas vezes, quando saíamos para passear eu tinha orgulho dessa mulher determinada e carismática, capaz de fazer-se amada com constância pelas pessoas que lhe cercavam. E que não arrefecia diante de nada. Minha mãe tinha me doutrinado subjetivamente a voar e exerci e esse dom muito cedo.E nada mais natural do que nesse dia dedicado às mães render minhas homenagens não só a ela mas a todas as mães que são símbolos do verdadeiro amor.
Vânia Moreira Diniz
Conteúdo atualizado pela equipe Essenciar