O amor é lindo. Isso é a mais pura verdade. Tanto que o amor ainda é a maior grandeza do ser humano.
Apesar de sermos espectadores de um mundo tão desigual e desumano, só o amor consegue mostrar que ainda há uma esperança de viver neste planeta, principalmente porque o amor nos leva a olhar em todas as direções e com todo entendimento de que a vida é um espetáculo ímpar na terra. Por isso mesmo, o amor é lindo.
E é através do amor que podemos interagir com o nascer do sol, com a grandeza da noite e suas estrelas, com a exuberância da natureza e com a múltipla expressão da humanidade.
Suspeito sou, suspeitíssimo. Mas não posso me furtar do encanto e fascínio com que fui agraciado na exaltação dos devaneios mais realizados. E nem posso me omitir de dar meu testemunho de que, quando existe amor, existe plenitude de vida.
Todo ser humano está sujeito ao amor porque este ser humano é resultado do amor. E em sendo resultado do amor, é exatamente este sentimento que deve governá-lo no seu dia-a-dia, na sua labuta, no seu convívio, nos seus momentos de decisão e em toda as situações de sua existência.
Reitero que sou suspeitíssimo para aqui me manifestar, mas não posso nunca me eximir de desavergonhadamente assumir o amor, de cantá-lo despudoramente, de venerá-lo como a verdadeira oração de perpetuação humana, de levá-lo aonde quer que eu vá, e de me inspirar por ele e expor livremente os meus e receber abertamente os sentimentos do amor que cativa qualquer pessoa.
Indubitavelmente o amor é cego: contempla tudo e todos indistintamente.
“Esse amor que é nosso” é exatamente isso: amor, paixão, desejo, entrega, interação e alteridade.
Por isso, é uma verdadeira festa no meu coração: porque a musa, em sua generosidade, além de contemplar o poeta com zis inspirações e transpirações incógnitas, ainda desce do panteão para acarinhar o seu mortal amante com poesia de enternecedor gigantismo. É festa mesmo e não posso conter a alegria de usufruir desse privilégio.
Além do mais, Vaninha Moreira Diniz é uma poeta que encarna o amor, que encanta pelo amor de pessoa que é, que fascina pela natureza maravilhosa dos seus sentimentos mais comungados com o mundo e com todos, que derrama a beleza de ser a manifestação real de uma verdadeira e generosa deidade. Não só isso e muito mais.
Da minha parte, resta, então, viver esse grande amor e convidar a você, leitor ou leitora, a testemunharem aqui o mais verdadeiro e belo canto de amor. Com vocês: “Esse amor que é só nosso” de Vaninha Moreira Diniz.
Luiz Alberto |Machado